
Imagine investir em uma ferramenta de monitoramento para proteger sua operação — e acabar gerando mais instabilidade do que visibilidade. Parece absurdo? Mas é mais comum do que você imagina.
Empresas líderes de mercado já enfrentaram esse paradoxo: a solução contratada para monitorar ambientes críticos acabou sobrecarregando os próprios sistemas que deveria proteger.
Casos Reais — e Dolorosos
1. Datadog sobrecarregando bancos PostgreSQL e MySQL
Empresas reportaram aumento de latência e travamentos após implementar o agente de coleta padrão do Datadog. A ferramenta de monitoramento executava consultas frequentes e pesadas, impactando diretamente a performance dos bancos.
Fonte: GitHub Issues + fóruns oficiais da Datadog
2. Zabbix bloqueando queries em horários de pico
Um grande e-commerce brasileiro enfrentou lentidão nas vendas durante campanhas promocionais. O culpado? Coletas invasivas do Zabbix sobre o banco MySQL em horários críticos.
Fonte: Comunidade MySQL Brasil / relatos em conferências
3. Elastic Beats gerando escalonamentos desnecessários em nuvem
Ao coletar métricas e logs de forma não otimizada, o Filebeat e Metricbeat geraram uso excessivo de CPU e I/O, forçando o autoscaling em cloud. Resultado: aumento de custo e perda de controle sobre a infraestrutura.
Fonte: Discuss.elastic.co e cases públicos de FinOps
4. Oracle OEM interferindo em backups e jobs
Mesmo ferramentas corporativas robustas como o Oracle Enterprise Manager já causaram dor de cabeça: consultas automáticas durante janelas produtivas interferiam em tarefas essenciais, como backups e rotinas noturnas.
Fonte: Oracle Community / MOS Docs
O Paradoxo da Observabilidade
Ferramentas de monitoramento mal configuradas, ou mal projetadas, podem se transformar no novo gargalo invisível. Elas competem por CPU, memória, I/O e até espaço em disco — prejudicando a saúde dos próprios ativos que deveriam proteger.
Por que os C-Levels devem se preocupar
- Falsa sensação de segurança: tudo “parece monitorado”, mas as métricas estão distorcidas ou atrasadas.
- Custos ocultos: escalonamentos automáticos, lentidão em transações e perda de produtividade.
- Impacto na confiança do time: quando devs e DBAs perdem tempo tentando entender se o problema é na aplicação ou no monitoramento.
Como evitar esse cenário
- Prefira ferramentas que monitoram sem interferir — coleta assíncrona, baseada em réplicas ou métricas nativas leves.
- Desconfie de dashboards bonitos mas ineficientes — visibilidade não pode custar estabilidade.
- Exija footprint mínimo e impacto mensurado em cada ativo monitorado.
No final do dia, se a ferramenta que deveria dar visibilidade sobre gargalos vira o próprio gargalo… algo está errado.
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