O Fim do DBA e do DA: Bem-vindo à Matrix dos Dados

outubro 8, 2025 | por dbsnoop

“Você sente que tem algo errado com o mundo dos dados, mas não sabe o que é. Está ali, como uma farpa na sua mente.” — Morpheus (versão DBA)

Durante décadas, os DBAs (Database Administrators) e os DAs (Data Administrators) foram pilares silenciosos do império digital. Guardiões dos dados, defensores da integridade, arquitetos do relacionamento entre tabelas. E verdadeiramente os caras da Matrix que nunca dormiam. Eu sei…

Mas algo está mudando — e rápido. Está preparado para encarar a verdade?

A Linha do Tempo dos Guardiões dos Dados | Versões da Matrix

Para entender quem está desaparecendo, é preciso entender de onde cada papel surgiu:

Mas agora estamos em 2025, e a Matrix é outra.

O Que Sumiu? O Que Mudou de Dono?

O DA clássico (Data Administrator), responsável por padronização de nomes, controle de metadados, modelagem conceitual, dicionário de dados e qualidade lógica dos modelos — praticamente desapareceu do mapa.

Por quê?

Essas atividades foram absorvidas por:

  • Arquiteto de Dados, que hoje define os modelos e camadas lógicas
  • DBA, que passou a cuidar também da modelagem física
  • Engenheiros de Dados, que incorporaram a prática de governança via pipelines
  • Ferramentas de metadata management automatizadas (Alation, Collibra, dbt, etc.)

Atividades do DA (que sumiram ou migraram)

E o DBA? Morreu também?

Sim… e não.

O DBA de tarefas operacionais puras (instalação, backup, restore, VACUUM, GRANTs, CHECKDB) está morrendo rapidamente. Essas atividades estão sendo:

  • Automatizadas por ferramentas de IA e RPA
  • Migradas para DevOps e SREs
  • Incorporadas por plataformas de dados (Snowflake, Aurora, BigQuery)
  • Encapsuladas em DBaaS (Database as a Service)

Mas o DBA também renasceu, assim como o Senhor Anderson (Neo)

Um novo perfil de DBA está emergindo: o DBA Estratégico ou AI-Driven DBA, que:

  • Atua em performance tuning com apoio de IA
  • Constrói queries otimizadas em ambientes híbridos
  • Trabalha junto com DevOps, observabilidade e negócios
  • Entende da infraestrutura e dos dados como um todo

Esse novo DBA não vive mais no subsolo da TI. Ele está no cockpit, ajudando a manter a nave em velocidade de dobra (desculpa aí, escapou um Star Trek aqui).

Onde os papéis colidem (e quase se confundem)

A fronteira entre DBA, Arquiteto de Dados, Engenheiro de Dados e Data Manager nunca foi tão borrada:

Tendências Futuras

  • DBA operacional? Quase extinto.
  • DA clássico? Já era.
  • Arquiteto de Dados? Ainda vivo, mas deve virar um perfil híbrido com engenharia.
  • Data Manager? Crescendo, mas com foco mais estratégico.
  • Plataformas powered by IA? Redesenhando o jogo.
  • CoPilots de banco de dados? Vão fazer tuning em segundos.

E é aqui que a história muda.

O dbsnOOp é a pílula vermelha dos bancos de dados que desperta o DBA adormecido dentro da Matrix corporativa, transformando-o em um estrategista capaz de enxergar o código por trás do caos.

E, para quem ainda não tem um time de dados, ele é o operador que devolve o controle, colocando a performance e a inteligência de volta nas mãos certas.

O mundo dos dados está virando um superorganismo inteligente, onde especialistas em dados precisam saber cada vez mais de tudo — e, ao mesmo tempo, automatizar quase tudo.

A Escolha é Sua

“Você toma a pílula azul: a história acaba. Você acorda na sua cama e acredita no que quiser acreditar.

Você toma a pílula vermelha: fica no País das Maravilhas e eu te mostro até onde vai a toca do coelho.” (Morpheus)

E então…

Você vai continuar achando que ser DBA é cuidar de backup e índice?

Ou vai tomar a pílula vermelha, aprender performance, entender IA, dominar arquitetura distribuída, e liderar a próxima era?

Eu, aos meus 55 anos, já fiz da pílula vermelha um hábito. Não que a azul nunca tenha me seduzido. Sim, já a tomei. Mas entrei para o mundo da tecnologia nos primórdios dos anos 80, quando tudo mudava de um ano para o outro, sem aviso, sem zona de conforto.

Eu vi, com esses olhos, um disco rígido de 5 megabytes ser tratado como tesouro — e ocupar o tamanho de uma caixa de sapato. A Lei de Moore? Assustadora. Formidável. Uma avalanche que não dava trégua.

Aprendi que viver nesse mundo era aceitar a queda livre na toca do coelho. Tomar a vermelha, encarar o desconhecido, e acima de tudo: aprender, aprender… e continuar aprendendo.

Quer sair da ilusão e pilotar o seu próprio destino na nova Matrix dos dados?

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