Por Que Sua Ferramenta APM Não Enxerga os Reais Problemas do Seu Banco de Dados?

julho 11, 2025 | por dbsnoop

Por Que Sua Ferramenta APM Não Enxerga os Reais Problemas do Seu Banco de Dados?

Ferramentas de APM (Application Performance Monitoring) são essenciais para monitorar aplicações modernas. Elas analisam tempo de resposta, falhas de requisição, throughput e muito mais. Mas, na prática, quando surge um problema grave de performance no banco de dados, essas ferramentas geralmente não mostram o que realmente importa. O alerta vem — mas a causa segue oculta.

Se você já ouviu sua equipe dizer “o APM não mostrou nada de errado”, mas mesmo assim o banco estava travando, este conteúdo é para você. Vamos explicar por que isso acontece, quais são as limitações técnicas do APM quando o assunto é banco de dados e o que você pode fazer para finalmente enxergar o que está por trás da lentidão, dos locks e da sobrecarga silenciosa.

O Limite Técnico das Ferramentas APM

Ferramentas APM são focadas na aplicação, não no banco. Elas medem o tempo de resposta de endpoints, rastreiam chamadas externas, detectam exceções e ajudam a entender o comportamento geral de microserviços. Mas isso não significa que enxergam a fundo o que acontece dentro do banco.

Na prática, o que elas conseguem identificar:

  • Se uma query demorou mais do que o esperado
  • Qual endpoint gerou a chamada
  • Tempo total de execução da transação

Mas o que elas não mostram:

  • Se houve lock ou deadlock durante a execução
  • Qual trecho do plano de execução causou lentidão
  • Se a query estava sem índice ou usou o índice errado
  • Se a lentidão foi causada por gargalo de I/O ou excesso de conexões simultâneas
  • Como aquela query afetou os demais processos concorrentes no banco

Essa lacuna impede uma atuação eficaz, especialmente em ambientes de alta criticidade e grande volume de transações. O APM mostra que há um problema, mas não explica o que precisa ser feito. Isso frustra tanto quem opera quanto quem toma decisão.

Além disso, muitos APMs não conseguem correlacionar múltiplos sintomas entre camadas diferentes. O banco pode estar com alta latência por causa de uma escalada de conexões simultâneas, mas se o APM só reporta o tempo de resposta alto, a análise fica incompleta. A equipe perde tempo com hipóteses erradas.

Esse cenário também reduz a capacidade de auditoria e pós-incidente. Sem entender qual foi o papel do banco em uma falha sistêmica, o time técnico corre o risco de repetir os mesmos erros no futuro. A ausência de rastreabilidade aprofundada compromete tanto a correção quanto a prevenção.

Por fim, vale destacar que muitos APMs exigem customizações complexas ou plug-ins pagos para fornecer uma visão parcial do banco de dados. Isso adiciona custo, dependência de manutenção e ainda assim não resolve o cerne do problema: a análise profunda e contextualizada de performance no banco.

Por Que Isso É um Problema Grave

Ignorar a origem real dos gargalos do banco pode levar a decisões erradas como:

  • Escalar a aplicação sem corrigir a causa (aumentando custo e complexidade)
  • Ajustar timeouts ou retries que apenas mascaram o problema
  • Desviar o foco da equipe para a camada errada

Além disso, a análise sem visibilidade real do banco torna o troubleshooting lento e impreciso. O tempo de resposta da equipe aumenta, e o SLA sofre.

Isso também impede ações proativas. Sem entender o que realmente está acontecendo no banco, não há como prever impactos de alterações, ajustar carga de forma inteligente ou priorizar otimizações que realmente fazem diferença.

A Diferença Que a Observabilidade de Banco Traz

É aí que entra a dbsnOOp. Nossa plataforma foi criada com foco total em bancos de dados — e vai além do que qualquer APM consegue mostrar. Ela aplica inteligência artificial para entender padrões, detectar anomalias, sugerir correções e mostrar dados técnicos que realmente importam.

Com a dbsnOOp, sua equipe consegue:

  • Ver em tempo real quais queries estão causando sobrecarga
  • Identificar locks, deadlocks e gargalos de I/O com precisão
  • Detectar regressões de performance logo após o deploy
  • Acompanhar o plano de execução de queries pesadas
  • Receber sugestões automatizadas de otimização com comandos prontos

Além disso, a integração com rotinas de CI/CD permite detectar alterações críticas antes do deploy. Assim, o time evita incidentes antes mesmo que cheguem ao ambiente produtivo.

Outro diferencial é a capacidade de correlacionar sintomas em diferentes camadas. A dbsnOOp entende quando uma lentidão de leitura está ligada a uma escrita pesada em segundo plano, ou quando uma disputa por recurso em uma instância replica em múltiplas falhas ao longo do cluster. Essa leitura holística torna a plataforma uma aliada poderosa na identificação de causas raiz.

Exemplo Real: Quando o APM Não Bastou

Uma empresa do setor financeiro utilizava uma das APMs mais conhecidas do mercado. Os painéis mostravam tempos de resposta dentro da média — mas os usuários reclamavam de lentidão. A equipe de infraestrutura não encontrava nada anormal.

Ao implantar a dbsnOOp, foi possível ver que uma única query — disparada de forma assíncrona por um relatório mensal — estava consumindo 90% da CPU do banco durante 15 minutos, sempre no mesmo horário. A query estava mal indexada, mas isso nunca foi visível na APM.

A sugestão da IA da dbsnOOp propôs uma reformulação simples no índice e ajustou a execução para horários de menor carga. O impacto foi imediato: a lentidão desapareceu e os alertas cessaram.

Outro caso envolvia uma aplicação de e-commerce, em que a latência aumentava em datas promocionais. A APM apontava os endpoints mais lentos, mas sem explicar o motivo. A dbsnOOp identificou que o problema era o aumento súbito nas conexões simultâneas ao banco, levando a contentions por locks em uma tabela de estoque. Com essa informação, foi possível particionar a tabela e reduzir a disputa — algo que o APM jamais teria revelado.

Como Unir APM e Observabilidade de Banco com Eficiência

Você não precisa abandonar sua ferramenta APM. O ideal é usá-la em conjunto com uma solução especializada em banco de dados. Enquanto a APM aponta o sintoma na camada da aplicação, a dbsnOOp revela a causa no coração do seu sistema.

Essa combinação entrega:

  • Diagnóstico rápido, preciso e completo
  • Alinhamento entre equipes de Dev, DBA e SRE
  • Redução drástica do tempo de troubleshooting
  • Otimização proativa com base em dados reais

Com essa abordagem, é possível reduzir drasticamente o tempo médio de resolução (MTTR), prevenir incidentes críticos e melhorar a eficiência operacional sem aumentar a complexidade.

Veja Onde o APM Não Enxerga

APMs são ótimas para ver o que acontece na superfície. Mas para resolver de verdade os problemas de performance, você precisa ir mais fundo. E é aí que a observabilidade avançada com IA da dbsnOOp faz toda a diferença.

Não espere mais que os usuários gritem para descobrir onde está o gargalo. Descubra antes, com precisão cirúrgica, e entregue uma performance que surpreenda — inclusive seu time de liderança.

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