AI Redefine o Trabalho: Cortes de Emprego nos EUA e o Futuro da Oportunidade

outubro 7, 2025 | por dbsnoop

AI Redefine o Trabalho: Cortes de Emprego nos EUA e o Futuro da Oportunidade

Li recentemente um artigo da Computerworld que chamou minha atenção: “As AI Redefines Work, U.S. Employers Cut Jobs and Remain Cautious in Hiring” (Computerworld). Segundo esse artigo, empresas privadas nos EUA cortaram cerca de 32 mil empregos em setembro, reforçando um cenário de cautela nas contratações mesmo enquanto a IA avança com força.

Sobre o Artigo

  • Apesar do entusiasmo com IA, muitos empregadores estão adotando uma postura conservadora no recrutamento, e, cortando posições antes de contratar novas.
  • Há um senso de “esperar para ver”, adotar tecnologias internas, reestruturar e só então ampliar o time.
  • O risco é real: certas funções repetitivas ou de nível médio estão sob ameaça.
  • Mas também se destaca que a IA não será apenas destruidora: ela vai redesenhar papéis, exigir novas competências e gerar novas demandas de trabalho.

Minha Opinião

  1. A IA veio para ajudar (e não substituir completamente)
    Sou muito cético no estigma da IA malvadona tipo Skynet (Terminator) ou Arquiteto (Matrix) . Acredito que quem enxergar a IA como ferramenta colaborativa ganhará vantagem. Alguns vão usar bem, alavancar produtividade e qualidade. Outros, infelizmente, vão cair no padrão “ask-copy-paste” (essa expressão é minha e ninguém tasca!), usando a IA como preguiça cognitiva, e isso empobrecerá o pensamento crítico. Inclusive, já escrevi sobre isso no artigo Inteligência Artificial ou emburrecimento cognitivo?
  1. Empregos serão apagados, mas muitos novos irão surgir
    Em 1990 eu começava meu curso de administração de empresas na PUC/SP. E, lembro que logo no primeiro ano, já se falava de profissões perdidas vs novas profissões. E agora, não será (na verdade, não está sendo) diferente. Algumas funções rotineiras (entrada de dados, processos manuais exaustivos – não vou citar profissões para não causar) tendem a desaparecer. Mas vão surgir oportunidades com remunerações mais altas em arquitetura de IA, segurança, explicabilidade de modelos, curadoria de dados, ética algorítmica etc.
  1. O diferencial será a mentalidade adaptativa
    Não será apenas ter habilidade técnica com IA que vai destacar, mas sim o mindset de aprender, evoluir e aplicar IA de forma estratégica e contextual. Aquele que estagnar será ultrapassado.
  1. Transição gradual e híbrida
    Nem tudo será substituído da noite para o dia. Haverá fases híbridas: humanos + IA trabalhando juntos, co-pilotos digitais, supervisão humana — especialmente em funções críticas onde erro custa caro. 
  1. Educação e requalificação são urgentes
    Empresas, governos e profissionais precisam investir em educação contínua: cursos de ML, ética, interpretação de resultados. Quem ignorar isso vai ficar para trás.

A notícia dos cortes de emprego assusta, mas não me convence de que a IA é nosso inimigo. Ao contrário: ela é uma ferramenta poderosa nas mãos de quem souber pensar estrategicamente. Sim, haverá perdas! Mas também haverá saltos. Novos papéis, novas profissões, novos valores. Quem abraçar essa transformação com curiosidade, ética e proatividade vai liderar o futuro.

Fonte do artigo: Computerworld, “As AI Redefines Work, U.S. Employers Cut Jobs and Remain Cautious in Hiring

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