Quando a Ferramenta de Monitoramento Vira o Vilão da Performance

junho 6, 2025 | por dbsnoop

monitoramento

Imagine investir em uma ferramenta de monitoramento para proteger sua operação — e acabar gerando mais instabilidade do que visibilidade. Parece absurdo? Mas é mais comum do que você imagina.

Empresas líderes de mercado já enfrentaram esse paradoxo: a solução contratada para monitorar ambientes críticos acabou sobrecarregando os próprios sistemas que deveria proteger.

Casos Reais — e Dolorosos

1. Datadog sobrecarregando bancos PostgreSQL e MySQL

Empresas reportaram aumento de latência e travamentos após implementar o agente de coleta padrão do Datadog. A ferramenta de monitoramento executava consultas frequentes e pesadas, impactando diretamente a performance dos bancos.

Fonte: GitHub Issues + fóruns oficiais da Datadog

2. Zabbix bloqueando queries em horários de pico

Um grande e-commerce brasileiro enfrentou lentidão nas vendas durante campanhas promocionais. O culpado? Coletas invasivas do Zabbix sobre o banco MySQL em horários críticos.

Fonte: Comunidade MySQL Brasil / relatos em conferências

3. Elastic Beats gerando escalonamentos desnecessários em nuvem

Ao coletar métricas e logs de forma não otimizada, o Filebeat e Metricbeat geraram uso excessivo de CPU e I/O, forçando o autoscaling em cloud. Resultado: aumento de custo e perda de controle sobre a infraestrutura.

Fonte: Discuss.elastic.co e cases públicos de FinOps

4. Oracle OEM interferindo em backups e jobs

Mesmo ferramentas corporativas robustas como o Oracle Enterprise Manager já causaram dor de cabeça: consultas automáticas durante janelas produtivas interferiam em tarefas essenciais, como backups e rotinas noturnas.

Fonte: Oracle Community / MOS Docs

O Paradoxo da Observabilidade

Ferramentas de monitoramento mal configuradas, ou mal projetadas, podem se transformar no novo gargalo invisível. Elas competem por CPU, memória, I/O e até espaço em disco — prejudicando a saúde dos próprios ativos que deveriam proteger.

Por que os C-Levels devem se preocupar

  • Falsa sensação de segurança: tudo “parece monitorado”, mas as métricas estão distorcidas ou atrasadas.
  • Custos ocultos: escalonamentos automáticos, lentidão em transações e perda de produtividade.
  • Impacto na confiança do time: quando devs e DBAs perdem tempo tentando entender se o problema é na aplicação ou no monitoramento.

Como evitar esse cenário

  • Prefira ferramentas que monitoram sem interferir — coleta assíncrona, baseada em réplicas ou métricas nativas leves.
  • Desconfie de dashboards bonitos mas ineficientes — visibilidade não pode custar estabilidade.
  • Exija footprint mínimo e impacto mensurado em cada ativo monitorado.

No final do dia, se a ferramenta que deveria dar visibilidade sobre gargalos vira o próprio gargalo… algo está errado.

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